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Os melhores restaurantes de carne de São Paulo de 2024

Confira a lista dos melhores restaurantes de carne da cidade pelo Prêmio SP Gastronomia 2024. 

1º lugar: OSSO

Especializado em carnes maturadas a seco, o Osso destaca-se pela técnica dry aged, sob comando do chef Renzo Garibaldi. A casa oferece cortes nobres e exclusivos, como o curraleiro pé-duro, um boi brasileiro de sabor intenso e amanteigado. A picanha, vendida em lotes limitados, é um sucesso do cardápio (300g, R$ 280). Outros destaques incluem cortes de vacas velhas, abatidas com mais de 96 meses, e acompanhamentos como o arroz de tutano (R$ 60), assinado pelo chef Victor Cabanas.

2º lugar: VARANDA

O restaurante de Sylvio Lazzarini é reconhecido pela excelência dos cortes, preparados no estilo de três grandes escolas de churrasco do mundo: norte-americana, argentina e brasileira. Com produtos certificados e de origem controlada, oferece ainda o menu al mare, com peixes e frutos do mar, além de saladas, massas e risotos. De entrada, o carpaccio clássico black angus (R$ 81) faz sucesso, com finas fatias de carne crua servidas com alcaparras, parmesão e molho de mostarda Dijon. À moda brasileira, o bife de tira (R$ 207) agrada pela suculência, assim como o de chorizo (R$ 169), preparado à moda argentina. Dos american steaks, o rib steak (R$ 199) é boa pedida. A lista de acompanhamentos é grande e inclui o delicado purê de banana da terra (R$ 43).

3º lugar: CÓR

Com uma cozinha pautada na lenha e em ingredientes frescos, orgânicos e artesanais, o Cór apresenta-se como um “assador contemporâneo” e, de fato, destaca-se pelos bons cortes, especialmente os maturados a seco. A técnica, conhecida como dry aged, é especialidade do chef peruano Renzo Garibaldi, que também comanda o Osso, vencedor da categoria Carne. Em parceria com a família Mora, à frente do Cór, Garibaldi levou o dry aged para o restaurante, onde dá para pedir cortes variados em porções a partir de 100g (dry aged de 40 a 60 dias, R$ 45 cada 100g). A picanha vaca velha (R$ 280) destaca-se no menu, com sabor e textura diferenciados, assim como o córburger (R$ 58), blend suculento da casa no pão de brioche, com bacon e queijo da Fazenda Atalaia, acompanhado de batatas fritas ou salada. A carta de drinques é caprichada, com dicas como o london dry triple, com gim, tônica, mexerica e mel.

Outros restaurantes

Barbacoa

Com mais de 30 anos de história, apresenta mais de 20 cortes de carne de primeira qualidade, em sistema de rodízio (R$ 236 por pessoa, apenas na matriz, no Itaim Bibi), ou à la carte. As guarnições são um clássico, com destaque para o arroz barbacoa, a farofa de ovos e as cebolas à tirolesa. Tem cartas de vinhos e de cervejas, bem variadas. Tem mais duas unidades na capital paulista, que servem pratos como o bife de tira de chorizo (R$ 264,00, 600g). Todos os grelhados são acompanhados de um variado bufê de saladas.

Beefbar

Quem trouxe o restaurante ao Brasil foi o piloto Felipe Massa, um dos sócios, que conheceu a casa de cozinha contemporânea na Europa, onde mora, e encantou-se pela proposta. Aqui, tornou-se referência em carnes especiais e na releitura de clássicos da comida de rua, assim como na alta coquetelaria.Com 35 endereços ao redor do mundo, o Beefbar oferece delícias como o guioza de wagyu Kagoshima A5 com vegetais e molho oriental (R$ 38), boa opção de entrada. Cortes nacionais suculentos, como o shoulder (R$ 79) e o tomahawk 1kg (R$ 309), agradam. Vale provar também o bife de chorizo Kagoshima A5 (R$ 296), que vem diretamente do Japão. A carta de vinhos apresenta cerca de 80 rótulos, alguns disponíveis em taças.

Corrientes 348

Esta steakhouse argentina tem como especialidade as carnes e outras receitas de inspiração portenha. Para começar, as miniempanadas 348 (R$ 50), em porção de carne, queijo ou mista, são interessantes para compartilhar, assim como a provoleta parrillera (R$ 54), provolone grelhado, bem douradinho. Os clássicos bife ancho (R$ 188) e bife de chorizo (R$ 178) fazem sucesso, com acompanhamentos como papas provenzal (R$ 55), batatas fritas com alho e salsinha, e infladitas (R$ 72), a conhecida batata soufflée. De sobremesa, peça as panquecas com bastante doce de leite e sorvete de creme (R$ 47). Tem mais uma unidade no Jardim Europa. Jardins: Rua Bela Cintra 2305 (3088-0276). Seg a sáb, inclusive feriados, das 12h às 23h30. Dom das 12h às 21h. Vila Olímpia: Rua Comendador Miguel Calfat 348 (3849-0348). Seg a sáb, inclusive feriados, das 12h às 23h30. Dom das 12h às 21h. Mais um endereço.

Cortés Asador

Especializado em cortes na parrilla e cozinha de fogo, o restaurante tem Daniela França Pinto, que esteve à frente de casas como Lola Bistrot e Marcelino Pan y Vino, como chef-consultora. O menu foca nos cortes de Angus na brasa de carvão. No cardápio da filial do Shopping Eldorado, destaque para o bife de chorizo (R$ 132), boa pedida para grandes apetites, e para a costela assada (R$ 288), ideal para dividir. Todas as carnes acompanham chimichurri ou vinagrete. Na unidade do Villa-Lobos, a picanha (R$ 268) faz sucesso para compartilhar. Da cozinha de fogo, sai a parrillada de legumes (R$ 56), com pupunha, cogumelos, cebola, batata-doce, pimentão, quiabo, tomatinho, brócolis e abobrinha.

Dinho’s

O restaurante oferece, desde 1960, clássicos cortes na grelha, um completo bufê e a tradicional feijoada. A história da marca começou com o filho de imigrantes libaneses Fuad Zegaib, conhecido como Dinho. A casa segue na família, agora sob o comando de Paulo Zegaib, filho do empresário. A unidade Jardins tem ambiente intimista, com plantas e mesas sob as árvores. O endereço no Paraíso tem amplo espaço com pé direito alto e salas reservadas. Dentre os cortes premiados, o bife de tira (R$ 228) e o T-Bone estilo Peter Luger (R$ 535), que serve até três pessoas, fazem sucesso em ambas. A clássica feijoada é servida no bufê (R$ 235 ou R$ 273 com sobremesa), no Paraíso, ou à la carte, nos Jardins (R$ 143 por pessoa)..

Martín Fierro

Na casa comandada pela argentina Ana Maria Massochi há 44 anos, as carnes e receitas portenhas são o diferencial. As empanadas estão entre as melhores da capital paulista, vendidas em unidades com sabores que variam entre carne picada na ponta da faca com ovos, azeitonas e passas (R$ 16), frango, palmito fresco ou queijo Canastra (R$ 19). Como entrada, dá para pedir também a morcilla (R$ 39), para quem curte sabores tipicamente argentinos. As massas artesanais são igualmente saborosas, como o capelete in brodo (R$ 45), de massa recheada de carne e linguiça, servida em caldo quente. O bife de chorizo (R$ 169) é importado da Argentina e vem em generosa porção de 300g, acompanhada de salada de folhas verdes. Vale provar ainda os pratos do dia, como o filé-mignon à moutarde (R$ 79), com batatas treliça e agrião.

NB Steak

Com cinco unidades na capital paulista, a churrascaria do fundador da Fogo de Chão, Arri Coser, tem suas raízes nas tradições gaúchas e serve diversos cortes em sistema de rodízio (R$ 220 por pessoa). Saladas e acompanhamentos, como farofa crocante, pão de queijo, arroz biro biro e chimichurri, fazem parte do pacote. As carnes são provenientes de fazendas do interior de São Paulo, do Rio Grande do Sul e do Uruguai, e há 12 cortes de raças britânicas com alto nível de marmoreio. A maioria dos preparos é na grelha, menos a picanha e o vazio, servidos no espeto. Todos os itens podem ser repostos à vontade.

Pobre Juan

Com 20 anos de atividade, a marca, com 16 unidades espalhadas pelo Brasil — cinco delas apenas em São Paulo —, domina o fogo e os cortes premium servidos em ambiente sofisticado. O forte é a parrilla, posicionada para ser vista de qualquer parte do salão. Dali saem cortes como o bife de chorizo (R$ 242, 560g), mais dois acompanhamentos, como a farofa pobre juan (com cebolas finas empanadas e fritas na manteiga) e arroz biro biro (com linguiça, cebola, salsinha, ovos picados e batata palha), perfeito para compartilhar. Da seleção da casa, o portentoso tomahawk (R$ 384) chega à mesa com 950g e dá para dividir.

Quintal DeBetti

Descendente de açougueiros, Rogério Betti virou sinônimo de carnes de qualidade em São Paulo. Em seu Quintal DeBetti, o empresário serve iguarias para os amantes da carne, a preços convidativos. Para começar, a linguiça parrillera (R$ 29), feita na casa, leva carnes bovina e suína, tomilho, erva-doce, pimenta-do-reino e alho. As opções de grelhados e carnes maturadas são muitas: o flat iron (R$ 119), extraído da paleta bovina, sem gordura, agrada pela suculência, enquanto o steak dry aged com osso (R$ 299, 700g) serve duas pessoas. Para acompanhar, vale pedir a surpreendente beterraba na brasa com creme de limão (R$ 26), assada e tostada, ou a famosa maionese de batata (R$ 24), finalizada com batata-doce palha.

Rodeio

A churrascaria tem 65 anos de tradição e serve cortes premium à la carte, além de pratos que são a especialidades da cozinha, como o picadinho rodeio (R$ 238), servido com arroz, ovo frito, milho e outras guarnições, e o steak tartare (R$ 225), com folhas verdes. Dentre os cortes, fazem sucesso a picanha fatiada (R$ 458, para dois) e o tradicional bife de tira (R$ 255), que podem ser acompanhados de arroz carreteiro (R$ 55), banana à milanesa (R$ 45), palmito assado (R$ 88) e mais. A ala das sobremesas aposta em clássicos como creme de papaia (R$ 53) e crepe suzette (R$ 68).

Rubaiyat

Uma das churrascarias mais tradicionais de São Paulo, tem ambiente classudo e aconchegante, com espaçosas mesas de madeira de ipê, proveniente da Fazenda Rubaiyat, e poltronas de couro natural. O menu é caprichado e oferece cortes premiados, à la carte, como o denver steak (R$ 192) e o costelão rubaiyat (R$ 168), assado lentamente no forno de barro, com farofa luiz tavares. Há ainda cortes de wagyu, sujeitos a disponibilidade, caso do assado de tira 7/8 (R$ 498). A lista de guarnições é farta e inclui banana à milanesa (R$ 33), creme de milho (R$ 40) e purê de batata (R$ 38). A adega também merece destaque, com centenas de rótulos. No almoço de segunda a sexta,o menu executivo (R$ 142) tem entrada, uma carne, acompanhamento e sobremesa.

Templo da Carne Marcos Bassi

Instalado no Bexiga desde 1979, o Templo da Carne Marcos Bassi é um ícone paulistano, com decoração aconchegante focada em madeira de reflorestamento e muita luz natural. Da cozinha saem clássicos como o couvert completo (R$ 58), uma porção generosa (serve 3 pessoas) que inclui pão italiano quentinho, manteiga, patê de cenoura, molho de cebola, berinjela caponata, abobrinha italiana, linguiça calabresa curada e azeitonas pretas e verdes. O Gran Chorizo (650g, R$ 238) é uma das novidades do cardápio, uma longa e suculenta tira de contrafilé, envolta por uma camada externa de gordura que intensifica seu sabor durante o preparo na grelha. Os amantes de carnes também apreciam o T-bone steak (450g, R$ 178), um clássico norte-americano. De acompanhamentos, vale pedir a batata soufflé (R$ 58), a banana à milanesa (R$ 18) e o purê de batata gratinado (R$ 28). Também é possível reservar cortes especiais para levar para casa, como o leitão pururuca (R$ 678), que serve de cinco a seis pessoas e acompanha arroz branco, molho de cebola, farofa e batata aos murros.

Urus

O Urus procura redefinir o conceito de steakhouse, com a proposta de ser a primeira casa de carnes de gado ancestral brasileiro, especializada em “vaca velha”. São carnes nobres oriundas de animais de mais idade, de raças taurinas de terroir brasileiro, como Caracu, Curraleiro e Pantaneiro. O chef francês Benoit Mathurin é o consultor do local. Para começar, o bolinho de milho (R$ 37), defumado com geleia de frutas amazônicas, chama a atenção. A entraña (300g, R$ 179) é um bom corte individual e, se a ideia é dividir, vale pedir a portentosa bisteca fiorentina (1,5kg, R$ 698). Acompanhamentos variam de pupunha ao pistache (R$ 39) ao risoto de laranja-baía (R$ 57). As sobremesas também se destacam, como a panacota de milho (R$ 37), com goiabada, sorvete, sablé e pipoca caramelizada.

Fonte: O Globo.

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