De acordo com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, entre as conquistas mais importantes do país destaca-se a re-certificação pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), em maio de 2015, do país como livre de febre aftosa com vacinação, recuperando, dessa forma, a confiança de países importadores, somando 48 países importadores de carnes, 31 de miúdos bovinos, 25 de subprodutos comestíveis e 38 de subprodutos não comestíveis.
Após recuperar e consolidar os mercados perdidos em 2011, iniciaram-se as negociações para a abertura de novos e importantes mercados, como a União Europeia (UE), Hong Kong, Países do Golfo (Emirados Árabes, Arábia Saudita, Qatar), Irã, Panamá, Estados Unidos, Equador e Venezuela.
Com a Argentina voltando ao mercado, o Paraguai deverá trabalhar ainda mais em se posicionar e ter acesso aos mercados.
Os mercados considerados premium para o setor pecuário são UE, Chile, Israel e Brasil. O Paraguai sempre ofertou um pouco menos que seus competidores, de forma que tem condições de competir com a Argentina nos mercados de menor valor, sendo um pouco mais difícil, mas não impossível, nos mercados premium.
O Paraguai vende por preço, não por qualidade, de forma que é necessário um diálogo entre todos os membros da cadeia de valor para repensar a estratégia utilizada atualmente para a carne paraguaia.
Fonte: El Agro, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.