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Paraná tem sinal verde para exportações

Para o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, a descoberta de focos de aftosa em diversos países da Europa coloca o Paraná em situação bastante privilegiada no comércio externo. Faz mais de cinco anos que o Estado não registra uma ocorrência da doença. Em maio do ano passado, a Organização Internacional de Epizootias (OIE), com sede em Paris, capital da França, concedeu certificado ao Paraná de Estado livre de aftosa, abrindo caminho para grandes negócios nas exportações de carne bovina paranaense “in natura”.

“Quando se trata de sanidade, todo cuidado é pouco”, alerta Meneguete. Ele afirma que todos os criadores de gado devem manter-se vigilantes quanto a qualquer eventual anormalidade nos rebanhos. “Ações conjuntas desenvolvidas durante anos, culminando com reconhecimento internacional, devem ser preservadas para o bem de todos”, diz.

O Paraná está livre da febre aftosa, e com sinal verde para exportação aos mercados mundiais. Também o mercado interno brasileiro está se expandindo e abrindo espaços para carnes de melhor qualidade procedentes de rebanhos sadios.

Mas a pecuária paranaense também enfrenta alguns problemas estruturais. Há 10 anos o rebanho de nove milhões de cabeças encontra-se estacionado, e os baixos índices de produtividade impedem o seu crescimento. A maior parte dos criadores ainda não está organizada e predomina baixa capitalização. Além disso, novas exigências dificultam a comercialização com o mercado de varejo, grandes redes de supermercados e distribuidores.

(Por Luiz Carlos Rizzo, para Paraná Online, 24/04/01)

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