O comitê do Parlamento Europeu prometeu aprovar o mais rápido possível qualquer proposta formal para rotulagem obrigatória para carnes processadas, alegando que 90% de seus membros são a favor de uma lei como essa na União Europeia (UE).
Os parlamentares europeus disseram que a maioria dos consumidores europeus quer saber de onde vem sua carne e do que ela é feita, após o escândalo de carne de cavalo há dois anos.
Alguns parlamentares citaram a questão do custo. Keith Taylor, do partido verde britânico, disse que as alegações de que custariam 50% mais são falsas. Glenis Willmott, do Partido Trabalhista do Reino Unido, disse que €0,015 (US$ 0,018) por item era mais ou menos a marca do custo para essa nova rotulagem da lasanha de carne bovina, por exemplo. “Precisamos acelerar essa legislação”.
Há também a questão de quem seria mais beneficiado com essa legislação, os produtores maiores ou menores. Alguns alegam que os pequenos e médios se beneficiariam mais, já que isso poderia até ajudar a promover as vendas, enquanto os grandes produtores usam carnes de procedência mais ampla, de forma que, para essas companhias, é interessante não declarar de onde vem a carne.
Em resposta, a Comissão Europeia não conseguiu ainda garantir nenhuma lei, dizendo que precisa fazer mais consultas. Um relatório recente da Comissão sobre os custos mostrou que os consumidores não estavam apoiando tanto a rotulagem da origem da carne quando souberam que isso encareceria os produtos.
O comitê votará sobre esse assunto e emendas em 21 de janeiro e o que for decidido ficará em fevereiro para consideração de todo o Parlamento.
Fonte: www.globalmeatnews.com, traduzida e resumida pela Equipe BeefPoint.