Proibida a vacinação contra febre aftosa no RS
26 de julho de 2001
Anticorpo é uma esperança para o tratamento da versão humana da doença da ‘vaca louca’
30 de julho de 2001

Pecuaristas argentinos queixam-se das perdas causadas pela aftosa

Federico París, presidente da Associação Braford Argentina (ABA), levantou queixas essa semana com relação ao prejuízo causado pelo aparecimento da febre aftosa aos produtores do país. Segundo ele, devido à enfermidade, “entre março e julho desse ano a pecuária argentina perdeu de exportar entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões.” Por isso, é necessário que o país trabalhe a fim de abrir os mercados externos para a carne argentina, que significam mais de US$ 500 milhões por ano.

París disse que é urgente que o setor pecuário da Argentina recupere sua credibilidade nos mercados internacionais de carne. Além disso, o presidente da ABA responsabilizou “as autoridades anteriores” – referindo-se a Antonio Berhongaray, que até o início do ano estava à frente da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) do país – pela situação atual, pela sua política de “esconder os focos de aftosa que apareceram.”

Por outro lado, París disse que um dos problemas mais graves, na luta contra a aftosa, é a falta de vacinas. “Em muitos lugares a vacinação ainda não terminou, enquanto que a segunda campanha já está iniciando-se.”

Por fim, París criticou, assim como fizeram os demais produtores do país, as medidas impostas no final de junho pelo governo argentino, referente ao transporte de animais entre propriedades, com o objetivo de evitar a propagação da aftosa, o que impediu este ano, que muitas exposições pudessem contar com o gado bovino. Nesse sentido, denunciou que em muitas regiões do interior do país, com menos restrições sanitárias, onde estão aparecendo focos de aftosa, estão sendo realizadas exposições pecuárias.

fonte: Agriclipping, adaptado por Equipe BeefPoint

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress