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Pecuaristas do norte mineiro começam a se recuperar

O norte de Minas Gerais está se destacando na pecuária do estado. Só neste ano, os pecuaristas da região venderam cerca de 1 milhão de cabeças de gado. O aquecimento do mercado teria dois motivos, de acordo com o diretor técnico da Sociedade Rural de Montes Claros, Marcos Miguel Mendes, também diretor regional da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ): a forte seca ocorrida no segundo semestre de 2007 e o esvaziamento da pecuária no Triângulo Mineiro e em São Paulo.

O norte de Minas Gerais está se destacando na pecuária do estado. Só neste ano, os pecuaristas da região venderam cerca de 1 milhão de cabeças de gado. O aquecimento do mercado teria dois motivos, de acordo com o diretor técnico da Sociedade Rural de Montes Claros, Marcos Miguel Mendes, também diretor regional da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ): a forte seca ocorrida no segundo semestre de 2007 e o esvaziamento da pecuária no Triângulo Mineiro e em São Paulo.

De acordo com dados da Sociedade Rural, o norte mineiro tinha, até o ano passado, o maior rebanho bovino do estado, com 2,5 milhões de cabeças de gado. No entanto, segundo Mendes, a seca que castigou a região em 2007 destruiu pastagens e causou a morte de cerca de 200 mil animais. Pecuaristas “foram obrigados a vender gado, mesmo com prejuízos, já que os animais estavam magros”, lembrou.

Entretanto, as chuvas de dezembro a abril recuperaram o setor e as chuvas deste ano possibilitarão a reposição do plantel bovino e, de acordo com as previsões, em três anos a região voltará a ter o rebanho de outrora.

Mendes até acredita que o norte substituirá o Triângulo Mineiro no setor pecuário, com a redução da criação de gado naquela região e a ampliação das plantações de soja, milho e cana-de-açúcar. “O lado positivo é que o preço do bovino melhorou, permitindo a recuperação das perdas que os criadores enfrentaram”, considerou em reportagem de Girleno Alencar, do jornal Hoje em Dia/MG.

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