Uma nova pesquisa feita pelos economistas agrícolas, Jayson Lusk, da Oklahoma State University, e Glynn Tonsor, da Kansas State, mostra que os consumidores dos Estados Unidos não deverão trocar de fonte de proteína à medida que os preços flutuam como se pensava.
A pesquisa mostra que no período de cinco anos, de 2010 a 2015, quando os preços da carne bovina e da carne suína aumentaram dramaticamente, mas os preços da carne de frango se mantiveram bastante estáveis, os gastos dos consumidores com carnes vermelhas não caiu tanto quanto se esperava devido aos altos preços. Os analistas da indústria questionaram qual seria esse ponto de virada, quando os consumidores parariam de comprar carne bovina e suína, mas pode ser que a elasticidade da demanda seja mais não linear do que se pensava anteriormente.
A pesquisa mostrou que os consumidores de diferentes níveis de renda escolhem diferentes itens de proteína e devem manter essa escolha – bife e peito de frango nos níveis mais altos e asas e carne bovina moída nos níveis mais baixos -, mesmo com a mudança de preços. Também, a quantidade de carne bovina e suína demandada é menos sensível a mudanças de preços quando esses estão altos comparado a quando estão baixos.
Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.