A preocupação com a qualidade da genética Angus para utilização no Brasil na raça pura como no cruzamento Industrial levou a Associação Brasileira de Angus a integrar o grupo de trabalho que definiu os critérios de uso de genética importada, recentemente divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em atendimento ao disposto na Instrução Normativa 01/2014 – DEPROS/SDC/MAPA.
O trabalho foi coordenado pelo Dr. Luis Felipe Ramos Carvalho (MAPA) e contou com participação de representantes da ASBIA (Associação Brasileira de Inseminação Artificial), ANC (Associação Nacional de Criadores) e ABA (Associação Brasileira de Angus).
O estudo definiu várias características de interesse econômico a ser utilizadas como critério de avaliação do material genético pelos Fiscais Federais Agropecuários dos estados, unificando a análise em termos nacionais. Os critérios eleitos baseiam-se nos programas de avaliação genética das nações de origem do sêmen importado e contemplam DEP´s (Diferenças Esperadas na Progênie) mínimas iguais ou superiores à média dos países de origem. Foram definidos como critérios: Peso à Desmama, Peso ao Ano (ambas relacionadas ao crescimento e performance), Peso de Carcaça (relacionado ao rendimento comercial do pecuarista), Marmoreio e Espessura de Gordura Subcutânea (relacionados à qualidade de carne, característica marcante da raça).
Conforme sua origem genética, os animais deverão apresentar, no mínimo, dados superiores à média da raça para pelo menos duas destas cinco características. Os dados serão revisados anualmente e disponibilizados no site do MAPA. http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/producao-integrada-cadeia-pecuaria/melhoramento-genetico-animal
Para a Associação Brasileira de Angus, “a qualidade do material genético importado é fundamental para garantir o sucesso dos pecuaristas usuários da raça no Brasil”.
Fonte: Associação Brasileira de Angus, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.