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Pratini: demanda virá de países em desenvolvimento

Os países em desenvolvimento vão ser os grandes consumidores de carne bovina nos próximos anos. Em 2030, enquanto os países desenvolvidos estarão consumindo pouco mais de 100 milhões de toneladas de carne bovina por ano, os em desenvolvimento vão demandar cerca de 350 milhões de toneladas. Os dados foram apresentados pelo presidente da Abiec, Marcus Vinícius Pratini de Moraes.

Os países em desenvolvimento vão ser os grandes consumidores de carne bovina nos próximos anos. Em 2030, enquanto os países desenvolvidos estarão consumindo pouco mais de 100 milhões de toneladas de carne bovina por ano, os em desenvolvimento vão demandar cerca de 350 milhões de toneladas. Os dados foram apresentados na sexta-feira (09) pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, em encontro promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil, em São Paulo.

“Estamos cada vez vendendo mais carne em mercados não tradicionais”, afirmou Pratini. Os países árabes fazem parte desta lista e têm aumentado sistematicamente as compras.

O presidente da Abiec apresentou também os números das exportações de carne em fevereiro. As exportações de carne in natura cresceram 84,43% em valor, para US$ 280,5 milhões, e 62% em volume, para 115,3 mil toneladas. Já as vendas de carne industrializada ficaram em US$ 55,5 milhões, crescimento de 23,2% sobre o mesmo mês de 2006, com volume de 16,1 mil toneladas e alta de 20,7%.

O Egito foi o segundo maior importador de carne bovina brasileira in natura e o sexto em carne industrializada. “Nossa tendência é continuar e ampliar as exportações para os países árabes”, afirmou Pratini. A Argélia foi o décimo maior importador da carne bovina in natura brasileira e a Arábia Saudita o décimo segundo. Em carne industrializada, os sauditas foram o décimo terceiro. “Até 2030 vai crescer pouco o consumo de carne na Europa, Japão, Estados Unidos, e vai crescer muito nos países emergentes”, afirmou o presidente da Abiec.

Em função desta demanda, os frigoríficos brasileiros estão correndo atrás de desbravar mercados nestas regiões.

As informações são de Isaura Daniel, da Anba (Agência de Notícias Brasil-Árabe).

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