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Preço do boi gordo fecha semana com estabilidade

O mercado físico do boi gordo terminou a sexta-feira (7/3) com estabilidade para a arroba. “O escoamento da carne está devagar e a exportação relativamente aquecida. Nesse contexto, a semana encerra com as cotações estáveis para todas as categorias”, afirmou a Scot Consultoria em relatório.

Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), cidades consideradas referências pela Scot para o Estado de São Paulo, o valor do boi gordo ficou em R$ 310 por arroba, a vaca em R$ 280 e a novilha a R$ 298, na variação diária.

A cotação do “boi China” também permaneceu a R$ 313 por arroba – animal com características para produção de carne que será exportada ao mercado chinês.

Especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) ressaltam que os frigoríficos tentam baixar o preço do gado, mas quando não conseguem comprar o que precisam, voltam a oferecer o preço do dia anterior ou mesmo algum acréscimo.

Por outro lado, pecuaristas em todas as regiões seguem bem resistentes, tentando preços maiores para o boi, enquanto há oferta em maior volume das fêmeas.

Ainda assim, segundo o Cepea, há várias unidades de abate operando com algum percentual de ociosidade.

Carne

A disponibilidade interna de carne bovina no início deste ano foi recorde. Segundo estimativas realizadas pelo Cepea, a soma de janeiro e fevereiro pode ter superado em 10% o volume do primeiro bimestre de 2024 e em 38% o de dois anos atrás.

“Mesmo com toda a quantidade a mais, resultante do aumento da produção, o preço médio da carcaça com osso no atacado da grande São Paulo esteve 25% maior que no começo do ano passado – valor deflacionado pelo IGP-DI. O preço do boi gordo (Indicador Cepea/Esalq, estado de São Paulo), no mesmo comparativo, avançou 23%”, afirmou o instituto em nota.

Segundo pesquisadores do Cepea, esses números mostram, simultaneamente, a força produtiva da pecuária nacional e a resiliência da carne bovina no cardápio do brasileiro, explicada em boa parte pela baixa taxa de desemprego.

Em janeiro, especificamente, a disponibilidade interna de carne bovina atingiu o máximo histórico, segundo cálculos do Cepea. Já para fevereiro, estima-se diminuição de quase 9% em comparação a janeiro, justificada pela redução dos abates no mês. Em relação a um ano atrás, no entanto, o Cepea projeta crescimento de cerca de 7%.

Fonte: Globo Rural.

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