O mercado físico do boi gordo está equilibrado na maioria das regiões de produção pecuária, mas com viés positivo em alguns Estados, a depender do nível de oferta de gado.
“Com o avanço da entressafra, a oferta de bovinos terminados em pasto está mais cadenciada, contudo, a saída da boiada terminada do primeiro giro do confinamento, e demais bovinos provenientes de sistemas de semiconfinamento, têm permitido ainda que as indústrias frigoríficas tenham uma escala de abate confortável, ditando a estabilidade do mercado”, explicou a Scot Consultoria.
Em São Paulo, o preço bruto do boi gordo permaneceu cotado em R$ 220 por arroba a prazo, na variação diária, conforme dados da Scot.
Já no norte de Minas Gerais, houve aumento de R$ 5 por arroba, para R$ 205 por arroba a prazo, com frigoríficos elevando os valores pagos pelo gado para garantir o cumprimento das escalas de abate.
Também houve alta nas cotações em Dourados (MS), Três Lagoas (MS) e Cuiabá (MT), por exemplo.
“Enquanto a frente fria acomete algumas regiões do país, o mercado físico do boi gordo permanece ‘quente'”, acrescentou a consultoria Agrifatto. O inverno e o clima seco reduzem a qualidade das pastagens e a oferta de animais.
Fonte: Globo Rural.