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Protecionismo agrícola na Europa ameaça acordo com Mercosul

Países da União Europeia (UE) liderados por França e Irlanda propuseram adiar uma oferta de comércio agrícola ao Mercosul até que as regras sejam acordadas para se evitar uma concorrência desleal, disseram diplomatas na quinta-feira (28), criando um potencial obstáculo para o acordo.

Em uma carta à Comissão Europeia, os países disseram ser particularmente vulneráveis ​​às importações de etanol, açúcar e carnes bovina e de frango do Mercosul, e afirmaram que uma oferta da UE relacionada a cotas de importação seria “inoportuna” até que um “campo de jogo nivelado” possa ser alcançado.

A oferta agrícola da UE deveria ser entregue na próxima semana durante negociações em Brasília. A resolução das diferenças em relação à agricultura é crucial se os dois lados quiserem chegar a um acordo político até o fim do ano, que é o objetivo do Mercosul.

A carta que pede o adiamento da oferta foi assinada por Áustria, Bélgica, França, Hungria, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Romênia, Polônia, Eslováquia e Eslovênia.

Uma carta em resposta que pressiona a UE a fazer uma oferta agrícola na próxima semana foi assinada na quinta-feira por Alemanha, Itália, Reino Unido, Dinamarca, Suécia, Espanha, Portugal e República Tcheca, disse um diplomata europeu em Brasília.

Rodadas anteriores de negociações deixaram de discutir as importações de carne, açúcar e etanol do Mercosul, mas Brasil e Argentina não assinariam nenhum acordo caso esses itens não estivessem incluídos.

Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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