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Purina Mills confirma problemas em rações nos EUA

Na semana passada, quando foi reportado um lote de ração animal com ingredientes proibidos no Texas (EUA), o governo norte-americano rapidamente envolveu-se, temendo que pudesse ser um potencial contaminante da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da vaca louca. A Purina Mills confirmou que o FDA (Food and Drug Administration) testou a ração, fabricada em Gonzales (Texas), mostrando a presença de um pequeno nível de farinha de carne e de ossos de ruminantes, que estão proibidas. A Purina disse que há um “risco insignificante” para os 1222 animais que consumiram a ração.

Repetindo as palavras ditas pela National Cattlemen’s Beef Association (NCBA) essa semana em uma teleconferência, o FDA também confirmou que todas as inspeções feitas nos EUA não revelaram nenhum caso da doença da vaca louca no país.

“A segurança do fornecimento de carne bovina na América é algo de prioridade máxima para nós e para toda a indústria. A atitude tomada com os 1222 animais do Texas provam que o sistema em vigor está funcionando. A Purina Mills voluntariamente e imediatamente recolheu o produto em questão e imediatamente notificou às agências reguladoras, segundo nossa política padrão de procedimentos”, disse Brad Kerbs, presidente e chefe executivo da Purina Mills, Inc. “O auto-policiamento, a integridade e a confiança de longo prazo em nossas agências reguladoras têm sido a marca de nossa companhia por muitas décadas. Nosso sistema de qualidade detectou um erro humano e toda nossa corporação, com as agências reguladoras, impediram que qualquer animal em questão entrasse na rede de alimentos”.

Além disso, Kerbs disse que a Purina assumiu toda a responsabilidade pelo incidente ocorrido no Texas. “Nós pretendemos apoiar as soluções da indústria para o uso futuro e regulamentação do uso da farinha de osso e carne nas rações animais. Até que melhores soluções sejam alcançadas, nós não usaremos mais esses ingredientes em nenhuma de nossas formulações, e os retiraremos de nossos inventários. Esse passo assegura que a Purina Mills opera agora com “risco zero” para qualquer tipo de formulação usada no futuro”, disse ele.

A Purina Mills anunciou também que decidiu comprar os 1222 animais e voluntariamente removê-los da rede de alimentos. O gado não será usado em alimentos de humanos.

fonte: Julianne Johnston, AgWeb, por Equipe BeefPoint

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