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Rabobank: indústria de carne bovina deve acelerar processos de consolidação

Fusões e aquisições entre os processadores de carne bovina de todo o mundo deverão acelerar, disse o Rabobank em seu relatório do segundo trimestre de 2011 chamado Previsões Trimestrais para Mercados Globais e Regionais.

Fusões e aquisições entre os processadores de carne bovina de todo o mundo deverão acelerar, disse o Rabobank em seu relatório do segundo trimestre de 2011 chamado Previsões Trimestrais para Mercados Globais e Regionais.

A capacidade é maior do que a oferta disponível e a “próxima era de processadores de carne bovina bem sucedidos precisará ter tamanho e alcance para ter acesso aos animais que precisam, bem como para aproveitar as oportunidades comerciais que estão cada vez mais presentes na indústria global de carne bovina”, disse o relatório.

A consolidação deverá ser moderada nos Estados Unidos, que já trabalhou durante um prolongado período de compra e venda. Por outro lado, a indústria em outros locais tem bastante espaço para se contrair.

“A competição entre os frigoríficos por gado se tornou acirrada e tem forçado os preços dos animais para cima. Não há nada novo nisso, mas o desafio aos frigoríficos sob essas circunstâncias se tornou mais complicado. Outro importante desafio que os processadores de carne bovina enfrentam nesse ambiente é a liquidez financeira para trabalhar o capital diante dos preços extremamente altos dos animais”.

Os processadores de nível médio são particularmente vulneráveis a menos que tenham uma posição definida em algum nicho no mercado. Por exemplo, no estado brasileiro do Mato Grosso, que é responsável por 12% do rebanho total do Brasil, 17 das 40 plantas frigoríficas estão fechadas. Na Argentina, várias plantas fecharam no ano passado (ou estão fechadas temporariamente) como resultado dessa pressão. Na Austrália, a joint venture entre Cargill e Teys Group terá uma participação combinada de 19% nos abates australianos.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Evándro d. Sàmtos. disse:

    Particularmente acho uma temeridade o que diz o Radobank.

    Não vejo a curto prazo,pelo menos,JBS e Marfrig comprando plantas de abates bovinos,as que eles têm já estão ociosas.

    Vejo algumas empresas dos setores de abates de aves e suínos entrando em bovinos,assim como dou praticamente por certo a entrada efetiva da BRF no setor de bovinos,estas empresas precisam e muito atentar e estarem muito bem assessorados por profissionais gabaritados e muito sérios,com planos já muito bem definidos daquilo que desejam,de fato,na entrada no setor de abates bovinos,boi não tem penas,e muitos frangos cabem no preço de uma @ de boi,então toda atenção por parte destas empresas é pouca.

    Outra coisa muito importante que estas empresas precisam atentar é ao comercial do bovino, que é,em absoluto,diferente tanto de aves como de suínos,ou ainda industrializados.Negociações corporativas não são comuns,porque os operadores dos comerciais não estão preparados para isso.A gestão deve ser,inequivocamente,por negocio,juntando-se apenas no comercial (apenas em alguns casos,naqueles em o comercial,de alto atacado, estiver preparado para tal),ou mais precisamente no Food Services.

    Não se pode cometer os equívocos comerciais que BRF,por exemplo,comete.Ou seja,quando determinado corte esta em alta ou em baixa,eles fazem exato o oposto do mercado.

    Vejo empresas como JBS,Marfrig e Minerva crescendo em aves,suínos e industrializados.

    Assim como também vejo Frisa e Mondelli crescendo,ampliando seus alcances em todas as direções ou para todas as proteínas e ampliando suas capacidades instaladas para produção de industrializados.Buscando aquisições em todas as proteínas,conforme suas estratégias corporativas,e ampliando,comercialmente seus industrializados.

    Vejo também alguns dos Recuperandos (RJs) saindo das recuperações,e projetando e se preparando ainda durante a recuperação,para os seus crescimentos orgânicos.

    Vejo também a grande luta por todos para melhorar as agregações de valores,como Marca,éticos e Monetários.Estas empresas precisam sobre tudo de posicionamentos,sejam eles regionais ou nacionais,além de precisarem aumentar seus ganhos via Marcas e gestões mais apuradas.

    Muitos frigoríficos neste momento lutam para instituir Marcas,no próximo e imediato momento lutaram para tornarem-se Indústrias de Alimentos.

    Vivemos um momento de divisor de águas,de grande depuração,quem ficar tem que ser obrigatoriamente os melhores,os mais ou menos correm sérios riscos de desaparecerem.

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.

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