O Reino Unido garantiu aos pecuaristas um rápido ressarcimento pelos prejuízos relacionados com a febre aftosa no gado bovino, mas não fez novas promessas de apoiar outros setores afetados pelo surto da doença, informa a agência Bloomberg News. O governo britânico informou que compensará os pecuaristas cujos gados bovinos estão avaliados em 168 milhões de libras esterlinas (US$ 245 milhões), e concederá mais um adicional de 20 milhões de libras esterlinas (US$ 29,40 milhões) para os pecuaristas de suínos. A União Nacional dos Pecuaristas estima o custo para os setores de pecuária e de alimentação, no período de três meses, em 775 milhões de libras esterlinas (US$ 1,38 bilhão).
O produto interno bruto (PIB) da Irlanda poderá cair em até 1,5%, se a febre aftosa se espalhar na região, enquanto o continente europeu permanece livre da doença, anunciou a Goodbody Stockbrokers, empresa sediada em Dublin.
Em Paris, autoridades francesas fecharam ontem o zoológico da cidade e cancelaram algumas corridas de cavalos, para prevenir qualquer tipo de propagação de febre aftosa. Ontem a Itália fechou suas fronteiras a todas as importações de gado bovino, ovino, suíno e caprino.
Até o momento, não houve casos confirmados de febre aftosa no continente europeu, embora, na França, as autoridades tenham incinerado 50 mil ovelhas importadas da Grã-Bretanha, onde um surto da doença foi detectado há duas semanas. A Hungria proibiu as importações de parte do gado bovino, e de uma série de carnes bovinas e de laticínios.
Na Alemanha o problema foi o surgimento de um novo caso da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) a doença da ‘vaca louca’, detectado na Baviera.
fonte: Gazeta Mercantil