Será realizada hoje, em Livramento (RS), uma reunião promovida pela Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, para a qual foi confirmada a participação dos representantes das prefeituras e sindicatos rurais dos 6 municípios com áreas afetadas pela febre aftosa, da Secretaria da Agricultura (SAA) do Rio Grande do Sul, do Ministério da Agricultura (MA), da Farsul, da Fiergs, dos produtores e das indústrias de carne bovina, suína e avícola.
Segundo Frederico Antunes (PPB), da Comissão de Agricultura, a eventual abertura de corredores sanitários não solucionará de imediato o problema do escoamento de gado e carne com osso do RS para o mercado interno. Esse será um dos temas discutidos, entre outros, durante a reunião.
Além disso, a Comissão de Pecuária de Corte da Farsul fará sua primeira reunião de interiorização para debater temas ligados à febre aftosa, a fim de nivelar os entendimentos e criar mecanismos para uma solução.
Segundo Antunes, a venda a outros estados está limitada à classificação de risco por aftosa estabelecida pelo ministério. De acordo com o documento, emitido na última segunda-feira, o Estado, como área “infectada”, pertence à categoria de médio risco, juntamente com Rondônia, Acre e Pará, sendo esses os únicos mercados com autorização para adquirir animais e carne com osso do RS.
“A intenção é que esta reunião marque uma etapa para direcionar metas formais para Esteio e, daí, obter a liberação de corredores e mercados”, afirma Antunes. Ele espera que a representação da SAA apresente e discuta pontos do relatório sobre a sanidade do rebanho e do plano de abate comercial acompanhado, entregues ao MA na semana passada.
Além de estabelecer critérios para o abate sanitário dos animais contato e discutir as dificuldades da indústria de comercialização da carne produzida no RS, a reunião vai fechar a questão surgida em torno da Carta de Alegrete, pela qual os pecuaristas da fronteira estabelecem condições para a realização dos abates.
fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint