O Rio Grande do Sul encerrou na quarta-feira o sacrifício dos animais infectados pela febre aftosa. No total, foram mortos 1118 animais nos municípios de Santana do Livramento, Alegrete, Dom Pedrito, Quaraí, Barra do Quaraí, Rio Grande e Jari, segundo informação divulgada pelo secretário interino da Agricultura e Abastecimento, Lino De David.
O governo pretende agora intensificar nas indústrias a realização do abate comercial acompanhado dos animais que conviveram com animais doentes. O procedimento acabaria com as fontes de infecção do vírus, ao mesmo tempo em que se aproveitaria a carne dos animais, sem prejuízo aos produtores e desperdício de carne saudável. Segundo o diretor do Departamento de Produção Animal da SAA, Celso dos Anjos, esse procedimento tem sido crescente dentro da própria União Européia.
Até quarta-feira, 95,5% do rebanho bovino do Estado já havia recebido a primeira dose da vacina contra a aftosa – o que corresponde a aproximadamente 12,3 milhões de animais. O trabalho envolveu 3565 servidores e 1,8 mil veículos, com um gasto, até o momento, de R$ 2,4 milhões.
O Rio Grande do Sul e entidades ligadas ao setor agropecuário firmaram um convênio que garante o pagamento de 66% das indenizações aos produtores que tiveram animais sacrificados. O acordo envolve o Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do RS (Sicadergs), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Associação Sul Brasileira das Indústrias de Produtos Suínos (Asbips) e a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
fonte: Larissa Rodrigues, para o BeefPoint