A Arábia Saudita retirou, nesta quinta-feira (16/9), a suspensão que havia imposto a cinco frigoríficos mineiros após a identificação de casos atípicos do mal da “vaca louca” no Brasil. O fim do veto, em vigor desde o último dia 6, foi divulgado no site oficial da Saudi Food and Drug Authority (SFDA), a agência governamental que regula alimentos e medicamentos no país.
A identificação do primeiro caso atípico da doença ocorreu em Minas Gerais, onde ficam os cinco frigoríficos (Plena Alimentos, em Pará de Minas; MaxiBeef Carnes, em Carlos Chagas; Dimeza Alimentos, em Contagem; e as unidades da Supremo Carnes em Campo Belo e Ibirité). As autoridades brasileiras também confirmaram um animal doente em Mato Grosso, mas os sauditas não suspenderam nenhum frigorífico no Estado.
Continuam paralisadas as exportações de carne bovina de todos os frigoríficos do Brasil para a China, principal importador – a suspensão, preventiva, foi adotada voluntariamente pelo governo brasileiro. Além disso, como informou o Valor, a Rússia impôs nesta semana algumas restrições aos frigoríficos brasileiros. O Serviço de Inspeção russo (Rosselkhoznadzor) determinou que a carne bovina importada de unidades de Mato Grosso e Minas só poderá ser de animais que tinham menos de 30 meses de idade no momento do abate. O produto precisará ainda de um certificado veterinário que dê essa garantia. As medidas valerão também para a entrada de gado vivo e outros subprodutos do boi, mas não serão impostas a outras unidades da federação autorizadas a vender ao mercado russo.
Fonte: Valor Econômico.