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Secretaria libera ‘cama de frango’ para alimentação do gado

Os criadores de gado da região de Conchas poderão voltar a usar a “cama de frango” na alimentação do rebanho bovino, mas desde que as aves sejam alimentadas exclusivamente com ração de origem vegetal, feitas à base de milho, sorgo etc.. A presença de farelo de carne e ossos, por exemplo, na composição da ração oferecida aos frangos está proibida. A informação foi transmitida ao deputado estadual Caldini Crespo (PFL) na última semana, pelo próprio secretário estadual da Agricultura, João Carlos Meirelles.

Crespo esteve com Meirelles no final do último mês de agosto, acompanhando representantes políticos e criadores do município de Conchas. Eles estavam preocupados com as limitações impostas pela Instrução Normativa de número 15, do Ministério da Agricultura, que proibia o uso da “cama de frango” na alimentação do gado. A Instrução foi publicada em razão das exigências de importadores de carne bovina preocupados com o surgimento do mal da vaca-louca, na Europa.

A chamada “cama de frango” é o resultado da moagem da mistura da serragem de pinus (usada para forrar o chão dos viveiros das granjas) com as fezes das aves. O produto é muito usado por pequenos e médios pecuaristas na alimentação do gado. Sua principal vantagem é reduzir de quatro para dois anos e meio o tempo de engorda do gado. Na região de Conchas o uso da “cama de frango” era uma prática usual entre os criadores. Somente naquele município existem perto de trezentos criadores de frangos. A cada período de 45/50 dias, que é o tempo de engorda dos frangos, são produzidas aproximadamente cinco mil toneladas de “cama de frango”.

Fonte: Cruzeiro do Sul Online, adaptado por Equipe BeefPoint

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