O Rio Grande do Sul está desenvolvendo uma tecnologia de rastreamento para ajudar os criadores de gado a produzir animais com mais qualidade e para garantir aos consumidores a procedência da carne. A importância desta tecnologia será apresentada pelos técnicos da Farsul (Federação da Agricultura), na 1ª AnimalTec, feira dinâmica de tecnologia animal, que acontecerá no campus da Unesp, em Jaboticabal, no início de agosto.
A informação foi divulgada ontem, pelo presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Criadores, José Cassiano Gomes dos Reis, durante a apresentação da feira, na sede da Federação da Agricultura (Farsul).
O Sistema Integrado de Rastreabilidade Bovina (SIRB), com o auxílio de internet e computadores, permite ao pecuarista fazer uma identificação individual dos animais desde o nascimento até o abate, registrando todas as ocorrências de sua vida. Desta maneira, o produtor consegue adequar-se às novas exigências sanitárias da União Européia, bem como atender às demandas do consumidor brasileiro, cada vez mais preocupado com a origem e a qualidade da carne que consome.
A região gaúcha têm sido a pioneira neste tipo de projeto. Luiz Fernando Nunes, vice-presidente da Farsul, salienta que o projeto atende às crescentes exigências por maior qualidade e sanidade dos rebanhos. Nunes ressalta ainda que as informações de cada produtor são sigilosas e sua consolidação beneficiará desde os produtores e a indústria da carne, até os consumidores.
A divulgação do projeto gaúcho foi inserida na AnimalTec de Jaboticabal porque esta será uma feira de tecnologia para a pecuária, onde será demonstrado o que há de mais novo em tecnologia para o campo.
fonte: Gazeta Mercantil (por Danilo Ucha), adaptado por Equipe BeefPoint