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Ministério libera importação de sêmen de países com registros de ‘vaca louca’

O Ministério da Agricultura liberou a importação de sêmen de países onde foram registrados casos da doença da ‘vaca louca’, que estava proibida desde fevereiro, quando o Canadá levantou dúvidas sobre a situação brasileira de controle da doença, e a inexistência no País de situações de risco.

Segundo Rui Vargas, chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do ministério, essa liberação foi baseada nas orientações feitas pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), que considera o sêmen bovino produto de baixo risco de transmissão da encefalopatia espongiforme bovina (EEB).

A medida – publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União – permite também a importação de leite e produtos lácteos, colágeno obtido de peles e farinha de ossos calcinada de países onde há registros de EEB. Entretanto, permanecem proibidas as importações de “ruminantes, embriões e produtores derivados das espécies, quando procedentes e/ou originários de países que registraram casos autóctones de EBB.”, além de qualquer ingrediente ou matéria-prima que contenha vísceras de animais, alimentos com proteína ou gordura de ruminantes, como farinha de vísceras de aves e farinha de resíduos de abatedouro de aves.

Até agora, a doença da ‘vaca louca’ foi registrada nos seguintes países: Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Portugal, Suíça, Países Baixos, e Reino Unido. No Canadá, Oman e Ilhas Malvinas foram detectados casos, mas unicamente em animais importados.

fonte: Gazeta Mercantil (por Ayr Aliski), adaptado por Equipe BeefPoint

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