A Comissão Européia considera que a carne bovina do Paraguai não cumpre as "garantias exigidas pela União Européia (UE)" em aspectos como certificações ou controles de maturação e que a gestão contra a febre aftosa não foi totalmente satisfatória, segundo um relatório divulgado recentemente. De acordo com reportagem do ABC Color, o relatório foi resultado de uma missão de inspetores comunitários ao Paraguai para avaliar a vigilância neste país em matéria de sanidade animal, especialmente relacionada à aftosa.
A Comissão Européia considera que a carne bovina do Paraguai não cumpre as “garantias exigidas pela União Européia (UE)” em aspectos como certificações ou controles de maturação e que a gestão contra a febre aftosa não foi totalmente satisfatória, segundo um relatório divulgado recentemente. De acordo com reportagem do jornal paraguaio ABC Color, o relatório foi resultado de uma missão de inspetores comunitários ao Paraguai para avaliar a vigilância neste país em matéria de sanidade animal, especialmente relacionada à aftosa.
Os especialistas do Serviço Veterinário e Alimentar da Comissão Européia disseram que as atuações das autoridades paraguaias são satisfatórias em muitos casos, mas há “deficiências importantes”.
“O controle da febre aftosa não é plenamente satisfatório, considerando as deficiências notadas no programa de vigilância para controlar a circulação do vírus, os planos sorológicos para supervisionar a eficácia da vacinação e os testes de laboratório”, informa o relatório.
Os especialistas europeus detectaram inexatidões nos dados sobre o rebanho bovino e sobre o número de propriedades.
A missão da UE comunicou estas conclusões às autoridades paraguaias e apresentou uma lista de recomendações para resolver as falhas notadas. Entre as recomendações estão programas de vigilância, auditorias e outras medidas para corrigir deficiências.