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Uruguai: governo congela preço de cortes bovinos

Foi concretizado, nesta semana, um acordo entre o Governo do Uruguai e os frigoríficos para congelar o preço de três cortes de carne bovina: agulha de primeira e paleta com osso de dianteiro e rueda com osso (corte traseiro). Os três cortes representam 20% da meia-carcaça.

Foi concretizado, nesta semana, um acordo entre o Governo do Uruguai e os frigoríficos para congelar o preço de três cortes de carne bovina: agulha de primeira e paleta com osso de dianteiro e rueda com osso (corte traseiro). Os três cortes representam 20% da meia-carcaça.

Diante da iminência de novos aumentos no preço da carne devido à escassez de animais preparados para o abate no inverno, o Governo do Uruguai decidiu mitigar os efeitos sobre a cesta básica e conter o preço de pelo menos alguns cortes populares. Para o resto dos produtos de carne, a indústria frigorífica se comprometeu a absorver 50% do aumento do gado para não transferir aos preços os custos totais. O acordo se mantém até 31 de agosto.

No começo da reunião, os representantes da indústria frigorífica falaram de sua disposição de absorver a metade do aumento no preço do gado. Eles disseram que poderiam fazer esse esforço até que o preço do quilo do novilho de segunda balança supere os US$ 3 ou até US$ 3,10. O preço de referência foi o valor fixado pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) que está em US$ 2,78.

Com essa proposta, os preços da carne ao consumidor no Uruguai terão um aumento menor do que deveria, devido ao aumento no preço do gado. Fontes da cadeia comercial consideram que o ajuste no preço será da ordem de 5% a 6%.

Na reunião, ficou determinado que se os preços do gado subirem mais do que o topo proposto pela indústria, os termos do acordo com o Governo terão que ser revisados. Participantes da reunião disseram ao El País que esse preço de topo significa uma pressão para os produtores, que poderiam arriscar os acordos se cobrassem preços mais altos.

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