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Uruguai: Marfrig faz previsões otimistas para 2010

O diretor geral da Marfrig, Martín Secco, disse que, apesar da retração observada em 2009, os resultados foram muito positivos após um ano extremamente difícil para a agropecuária nacional, mas com boas perspectivas para o futuro. Secco explicou que o menor faturamento é reflexo da queda no preço dos produtos e não da atividade, já que em volumes, os valores finais serão iguais ou superiores aos registrados no ano passado. Quanto às perspectivas para 2010, ele estimou que o mercado internacional de carne "se encontra estabilizado e com bons preços e, se o que os analistas dizem estiver certo quanto às perspectivas econômicas, o próximo será um ano muito bom".

Com 30% dos abates totais de bovinos no Uruguai, o Tacuarembó/Marfrig Group fechará o ano de 2009 com uma queda em seu faturamento de mais de 22%, passando de US$ 530 milhões no exercício anterior para US$ 410 milhões.

O diretor geral da empresa, Martín Secco, disse que, apesar disso, trata-se de resultados muito positivos após um ano extremamente difícil para a agropecuária nacional, mas com boas perspectivas para o futuro. Secco explicou que o menor faturamento é reflexo da queda no preço dos produtos e não da atividade, já que em volumes, os valores finais serão iguais ou superiores aos registrados no ano passado.

Quanto às perspectivas para 2010, ele estimou que o mercado internacional de carne “se encontra estabilizado e com bons preços e, se o que os analistas dizem estiver certo quanto às perspectivas econômicas, o próximo será um ano muito bom”.

A empresa apresentou nessa semana os resultados de seu programa Impulso Agropecuário a dois anos de sua implementação. No fechamento da apresentação, Secco se referiu à visão que se tem no exterior do complexo de carnes do Uruguai, destacando a transparência de informações, as políticas de longo prazo, o cuidado do status sanitário, a rastreabilidade e a recente implementação de uma marca país.

No entanto, reclamou do próximo governo as condições necessárias para aumentar a produção, como a estabilidade macroeconômica, a manutenção do status sanitário, uma carga fiscal adequada, com impostos adequados em toda a cadeia e que esse recolhimento seja proporcional ao aumento no volume de produção.

Após dois anos de sua implementação, o Tacuarembó/Marfrig Group apresentou os resultados físicos e econômicos para 23 empresas pecuárias que integram o programa Impulso Agropecuário. O coordenador técnico do programa, Álvaro Simeone, disse que o trabalho foi realizado no exercício de 2008/2009.

O resultado alcançado foi de uma produção de carne de 111 quilos por hectare, com uma renda média bruta de US$ 114 por hectare e uma renda média líquida de US$ 47 por hectare. Considerando exclusivamente a pecuária bovina, o produto médio bruto para esses estabelecimentos foi de US$ 110 por hectare, enquanto que a renda média liquida foi de US$ 73 por hectare.

O Programa Impulso Agropecuário é aplicado desde o final de 2006 e busca aumentar a produtividade mediante a suplementação dos animais com dietas de grão úmido.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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