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Uruguai quer voltar ao mercado do Japão

Começou nessa semana a Foodex, no Japão, uma das feiras de alimentos mais destacadas da Ásia, com a presença de uma delegação do Instituto Nacional da Carne (INAC) do Uruguai e vários frigoríficos uruguaios, que buscam aprofundar os laços comerciais com os importadores com as expectativas de alcançar a habilitação do mercado antes do fim do ano.

Pedro Salhon, comercial do Grupo Marfrig, disse que considera possível a abertura do mercado para este ano e considerou “uma boa opção para a carne uruguaia”, dependendo das percentagens tarifárias que serão a chave para “que se transforme em um destino relevante para nossos produtos”.

“O Japão é um importador muito dependente da Austrália e dos Estados Unidos. Eles estão interessados em ter novos fornecedores e mais com as características que temos no Uruguai, com rastreabilidade e segurança alimentar”. Ele reafirmou que “é um mercado mais maduro, do que a China, por exemplo, e essas ferramentas são bem percebidas pelo consumidor japonês”.

Ele explicou que o país se caracteriza pela importação de cortes de gado de animais criados a pasto ou terminados em confinamentos. “Temos concorrência da Austrália, que também entra com preferências tarifárias”, disse Salhon. A língua, entre outras miúdos, “é altamente valorizada e atinge preços extremamente caros.”

Ele reiterou que esse mercado é um importador claro, mas que o Uruguai terá que aguardar a abertura do mercado para iniciar os contatos que permitem a visualização de oportunidades de negócios. “Eu entendo que, em princípio, seria carne desossada, com uma tarifa geral de 50% versus 38% paga pela Austrália”, disse ele.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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