O Serviço de Inspeção de Segurança Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (FSIS/USDA) está propondo requerer que todos os fabricantes de produtos de carne bovina moída crua mantenham registros para fornecer uma maior proteção aos consumidores, melhorando a capacidade de rastrear esses produtos.
Atualmente, os estabelecimentos de varejo dos Estados Unidos são solicitados a manter registros que serão “totalmente divulgados em todas as transações envolvidas no negócio”, incluindo notas fiscais, faturas, notas de embarque, e recebimento e envio de documentos. Além disso, precisam ser mantidos registros relacionados ao nome ou descrição do animal, peso líquido do animal, número fora dos contêineres, nome e endereço do comprador ou vendedor do animal e data do envio.
“A falta de informações específicas sobre números de lote do fornecedor, códigos do produto, datas de embalagem das matérias-primas usadas para produzir lotes de carne bovina moída crua e quando e se o equipamento de moagem foi lavado e higienizado tem evitado ou atrasado a identificação por parte do FSIS de negócios que produzem as matérias-primas para produtos que foram positivos, o produto específico responsável pelo surto de alguma doença e, dessa forma, a identificação precisa de outros produtos que podem também estar adulterados”, escreveu a agência na lei proposta.
Se finalizada, os estabelecimentos varejistas, incluindo supermercados e outras lojas de alimentos, mercados de carnes e armazéns e supercentros, que regularmente fazem carne moída através da mistura de cortes de carne bovina de fontes variadas, serão impactados. O USDA disse que esses estabelecimentos varejistas precisarão manter registros claros identificando a fonte, o fornecedor e os nomes de todos os materiais usados no preparo de produtos de carne bovina moída.
A proposta de lei para carne moída está agora disponível para revisão pública no site.
Fonte: USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.