Os índices de 10 a 15% de vacinação contra a raiva bovina na região de Tapuirama, a cerca de 15 quilômetros de Uberlândia, preocupam os órgãos especializados no segmento agropecuário. O crescimento da incidência de casos em Uberaba também preocupa os órgãos oficiais, que têm procurado intensificar ações preventivas.
Até meados da década de 90, as únicas áreas do Estado que não apresentavam casos de raiva bovina eram o Triângulo e o Alto Paranaíba. Em 1996, ocorreram os primeiros casos em Patrocínio, seguidos de novos focos em municípios como Araguari, Cascalho Rico e Monte Alegre. Em novembro do ano passado, Uberlândia confirmou o primeiro foco no município, mas doença está sob controle na região.
A jurisdição do escritório do IMA em Uberlândia compreende 23 municípios, e o rebanho na região é de cerca de 220 mil bovinos. A não obrigatoriedade da vacinação contra a raiva bovina tem sido um obstáculo para a evolução do trabalho.
Doenças
A brucelose é transmitida por uma bactéria, via oral, através da ingestão de alimentos ou água infectados. A vacinação é efetuada apenas uma vez durante toda a vida do animal, permitindo que o controle seja mais fácil e gere menos custos para o produtor.
A vacinação da febre aftosa justifica-se por questões internacionais – que envolvem não apenas a exportação de carne, mas também a de outros produtos agrícolas da área vegetal. O vírus da doença é altamente contagioso e pode alcançar outros itens da cadeia produtiva.
A raiva também é causada por vírus, mas um bovino não transmite a doença para um outro bovino. A aplicação da vacina é feita uma vez e repetida 30 dias depois. Se ocorrer novo foco, é feita uma nova aplicação de seis em seis meses. Se não ocorrer, a mesma deve ser repetida anualmente. A dose tem custo variável entre R$ 0,23 e R$ 0,37.
fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint