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Abate de rebanho europeu valoriza o couro brasileiro

Indústrias de calçados, automóveis, móveis e de vestuário de todo o mundo estão buscando no Brasil o couro que está em falta na Europa – um reflexo do grande abate de bovinos para erradicação da febre aftosa e da vaca louca. As exportações cresceram 23% em janeiro e fevereiro, comparadas às de igual período do ano passado. As contratações também aumentaram.

No Rio Grande do Sul, o preço do couro acabado teve aumento de 20% desde dezembro, quando as doenças nos rebanhos europeus voltaram a ser destaque na imprensa mundial. Em janeiro, o quilo do couro verde (recém-saído dos abatedouros) custava em média R$ 1,45. Hoje, a corrida de compradores estrangeiros ao Brasil fez o preço elevar a R$ 2. Os curtumes já registram um salto nas exportações para Europa, Estados Unidos e Ásia.

Os consumidores brasileiros dos produtos manufaturados também devem sentir no bolso, em três ou quatro meses, a alta dos preços. Mas nem todos os fabricantes temem queda no consumo. Para o diretor da unidade da multinacional Sadesa em Campo Bom, Natal Augusto Dornelles, “10% ou 15% de aumento para o consumidor final não vão influenciar na compra”.

As exportações

Os preços

fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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