A Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário (Agenciarural) adota providências para provar que não há risco de a doença da vaca louca ter atingido o rebanho bovino goiano, segundo reportagem publicada hoje no jornal O Popular. Para tanto, a agência está investigando laboratorialmente a morte de animais para conhecer sua causa. Nos casos suspeitos, será enviado material (fragmentos do cérebro) para testes em laboratório de referência em Mato Grosso do Sul.
O diretor de Defesa Agropecuária da Agenciarural, Hélio Louredo, explica que a contaminação se dá por meio da ingestão de farinha de carne e de ossos de animais doentes. “Para se ter uma idéia de quanto é remota essa hipótese, apenas 5% do rebanho bovino nacional é alimentado com ração”, explica.
Caso os testes não apontem nenhuma doença conhecida (raiva bovina, botulismo ou outra enfermidade), amostras do cérebro do animal serão enviadas para análise específica para a doença da vaca louca no laboratório de referência nessa área.
“É nosso dever realizar esse trabalho de monitoramento, mesmo sabendo que é praticamente impossível detectar essa enfermidade por aqui”, ressalta Hélio Louredo, diretor de Defesa Agropecuária da Agenciarural. Também os sintomas suspeitos devem ser confirmados em exames laboratoriais, afirma.
Hélio Louredo considera pouco provável que parte dos 146 quilos de ração importados da Inglaterra tenha vindo parar em Goiás. “Esse produto ficou concentrado certamente na região litorânea”, diz.
fonte: O Popular/GO