O Governo da Argentina está preocupada (o) com o destino de cerca de 500 toneladas de carne sem osso, destinadas à Europa, que ainda não puderam ser descarregadas. O Comitê Veterinário Permanente Europeu se pronunciou contra a entrada de produtos argentinos, pelo temor de novos focos de febre aftosa.
O Comitê Veterinário votou contra a não aplicação em forma retroativa da proibição imposta em 13 de março às carnes argentinas. O Comitê Técnico atua como órgão assessor dos funcionários da Comissão Européia, quem outorga o veredicto final desses casos.
Apesar de os embarques de carne argentina estarem suspensos até o dia 15 de abril, há cerca de 500 toneladas que foram enviadas anteriormente à determinação governamental.
Diante dessa situação, o Governo argentino estaria preparando uma missão oficial, integrada por técnicos do Senasa, para ir até a Europa nos primeiros dias de abril, a fim de conseguir uma abertura do mercado europeu para a carne argentina, assim que o país voltar a comercializar seu produto normalmente.
Atualmente, na União Européia, somente a Alemanha está ciente dessa situação e está solicitando a entrada da carne argentina, por falta de abastecimento. Entretanto, a França já advertiu que, mesmo que a carne entre no continente por Hamburgo, impedirá a entrada do produto em seu país.
( Fonte: Suplemento La Voz del Campo, La Voz del Interior – Córdoba, publicado no site E-campo.com )