Apesar da vacinação contra a febre aftosa na Argentina não estar num ritmo muito intenso, as autoridades do País acreditam estar cumprindo a meta, dentro do prazo previsto para a vacinação total. Até o momento, 40% do rebanho já foi vacinado. O diretor de Pecuária, Alfredo Montiel Barbará, reconheceu que em alguns locais o ritmo de vacinação poderia ser mais acelerado, mas informou que a prioridade está sendo dada aos locais onde apareceram focos da doença.
Atualmente, o norte da Argentina também recebe a vacinação, como prevenção, apesar dessa região não ter apresentado nenhum foco de aftosa. Segundo Barbará, a expectativa é que, até junho, cerca de 80 a 90% do rebanho esteja fora de risco de adquirir a doença. “As 350 mil doses da vacina que chegaram essa semana já foram repartidas e acreditamos que o ritmo de vacinação se manterá”, disse Barbará.
Barbará afirma que, considerando-se tudo o que aconteceu até agora, além do fato dessa medida ter se iniciado em 12 de abril, foram dados passos muito importantes no combate a aftosa. Segundo ele, praticamente todas as propriedades leiteiras já estão vacinadas, consideradas prioridade desde o princípio. Passarão a ter privilégios a partir de agora as propriedades que comercializam reprodutores. Paralelamente, segue a vacinação sistemática, sendo que há departamentos que já têm 70 a 80% do rebanho fora de perigo.
Questionado sobre os novos focos que apareceram recentemente, Barbará disse que as informações referem-se aos focos oficiais, dizendo que há departamentos como Gualeguay e Gualeguaychú, que estão em situação mais complicada, enquanto que no norte do país, em rebanhos dedicados à cria, não há problemas, exceto por um foco que apareceu em La Paz. “De qualquer forma, em todos esses locais está sendo feita a vacinação preventiva”, afirma.
Com relação à barreira, Barbará disse que ela foi solicitada quando não havia nenhum foco na Argentina, e o rebanho não estava sendo vacinado. “Entretanto, assim que as barreiras foram instaladas, apareceram os focos, de forma que é necessário analisar se tem sentido mantê-las nesse contexto. Porém, a idéia atual é terminar de vacinar todo o gado, e depois ver o que será feito com as barreiras”, informou.
fonte: E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint