O Brasil terá que apresentar o recadastramento de 4.800 reprodutores importados da Europa na década de 90 para o Comitê Científico da União Européia, que analisa o risco geográfico da ocorrência da doença da vaca louca. Esse comitê vai dizer se existe risco de surgimento da doença no país em razão das importações. Numa primeira reunião, nos dias 8 e 9 deste mês, o comitê avaliará os dados já apresentados pelo Brasil. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, o resultado final só sairá no final do mês. É o que informa reportagem de Maria Luiza Abbott, publicada hoje no Valor Online.
Oliveira esteve sexta-feira com o secretário do comitê, Joachim Kreisa, e apresentou novas informações sobre medidas sanitárias adotadas no país. Numa avaliação preliminar, o Brasil foi classificado como um país em que o surgimento da doença é altamente improvável, mas onde o risco não pode ser eliminado – mesma classificação do Canadá. Segundo Oliveira, esse resultado não é definitivo. A expectativa é que o o comitê ponha o Brasil na categoria dos países em que o surgimento da doença é altamente improvável, sem ressalva.
(Por Maria Luiza Abbott, para Valor Online, 05/03/01)