Comer carne e beber leite pode ajudar as mulheres a proteger-se contra o cêncer de mama e melhorar o sistema imune, graças ao ácido linoléico conjugado (CLA) presente nesses alimentos.
Dois novos estudos descreveram benefícios significativos do CLA para a saúde, um ácido graxo de ocorrência natural nos produtos derivados de animais ruminantes. Ambas as pesquisas foram financiadas pelos produtores de gado dos EUA, através de uma contribuição de US$1/cabeça.
O CLA e o câncer de mama
O primeiro estudo, que foi publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, mostrou que a ingestão de CLA durante os primeiros estágios de desenvolvimento do câncer de mama pode reduzir o número de lesões pré-cancerosas no tecido mamário. Devido a essas descobertas, parece existir uma clara evidência de que existe uma ligação benéfica entre o CLA e a redução da incidência de câncer de mama.
O CLA combate a arteriosclerose
O segundo estudo, que foi publicado no Journal of the American College of Nutrition, confirmou as observações já feitas anteriormente de que o CLA pode inibir a formação de placas de gordura, que obstruem as artérias.
Com níveis de CLA de apenas 0,1% da dieta (quantidade de CLA que pode ser obtida apenas pela dieta), a arteriosclerose pode ser inibida em até 34%. Quando o CLA é equivalente a 1% da dieta, os pesquisadores mostraram uma regressão de 30% de uma arteriosclesore já estabelecida.
Devido às propriedades benéficas do CLA à saúde e sua presença na carne bovina, a American Dietetic Association (ADA) classificou a carne bovina como “alimento funcional”. Um alimento funcional é definido como qualquer alimento ou ingrediente alimentício potencialmente saudável que pode fornecer benefícios para a saúde através dos seus nutrientes tradicionais.
Nota: o BeefPoint está autorizado a reproduzir as matérias publicadas pela AgWeb.com.