O Palácio do Planalto confirmou a liberação de tropas das Forças Armadas para vigiar a fronteira de Santa Catarina com a Argentina. O objetivo é evitar a entrada no Brasil de gado contaminado pela febre aftosa.
Serão montados seis pontos de vigilância na fronteira, em locais como os municípios de Princesa e de Paraíso. O rebanho bovino catarinense tem 2,5 milhões de cabeças, e é considerado livre de aftosa sem vacinação.
No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura apresentará, nesta semana, um programa emergencial para a retomada da vacinação contra a aftosa no Estado. O processo foi acelerado depois dos focos registrados na Argentina a 200 quilômetros da fronteira gaúcha. Mas o secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann, avisa que só haverá a vacinação “se o Estado não perder a condição de zona livre com vacinação e se não ficar isolado, com Santa Catarina tomando a mesma decisão”.
Outros países
O medo de contaminar seu rebanho com febre aftosa levou a Alemanha a pedir à União Européia autorização para vacinar 1,1 milhão de animais. A Holanda confirmou três novos casos na última quinta, elevando o total de propriedades afetadas para 25. O Reino Unido abateu 1,4 milhão de animais para tentar evitar a disseminação da doença. Na Arábia Saudita, maior importadora de animais vivos no Golfo Pérsico, já foram detectados 3.618 casos.
fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint