A Grã-Bretanha informou que os focos de febre aftosa continuarão por um longo tempo, apesar da Alemanha ter se unido à França na restrição do movimento do gado como medida preventiva contra esse enfermidade.
Até agora, os casos confirmados de aftosa, que causa severa perda de peso nos bovinos, ovinos e suínos e afeta a produção de animais confinados, não somente na Grã-Bretanha, mas em quase todo o noroeste da Europa, estão propagando-se rapidamente. Depois da confirmação de oito novos casos da doença, o ministro britânico da Agricultura, Nick Brown, disse ao Parlamento que tinha 104 focos de infecção em todo o país.
Entretanto, o chefe dos serviços veterinários, Jim Scudamore, declarou: “não vamos ver o desaparecimento da enfermidade nesse semana. Esses focos vão durar um longo tempo, mas não posso dizer quanto”.
A Alemanha e a França são especialmente sensíveis aos focos de aftosa, deviso à presença também da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), que também surgiu na Grã-Bretanha e fez grandes estragos nas vendas de carne bovina. Nessa ocasião, a França ordenou como medida preventiva o sacrifício de 20 mil ovelhas importadas da Grã-Bretanha e 30 mil que tinham entrado em contato com esses animais. O vice-ministro alemão da Agricultura, Alexander Müller, anunciou que o trânsito de ovinos, caprinos, bovinos e suínos estaria limitado a granjas vinculadas entre si, ou dirigidos a locais de sacrifício.
fonte: Ambito Financiero, por Equipe BeefPoint