O governo do Rio Grande do Sul deve tomar uma série de medidas jurídicas, sanitárias e tributárias para acabar com o isolamento econômico imposto pelo Ministério da Agricultura. O secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado, José Hermeto Hoffmann, convocou entidades ligadas ao setor agropecuário para discutir a situação provocada pela medida, que proíbe a circulação de animais vivos e carne com osso dentro do RS.
Hoffmann lamentou que a medida tomada pelo Ministério da Agricultura, determinando a vacinação do rebanho contra a febre aftosa em todo o Estado, tenha sido decidida tão tardiamente. “Estamos há mais de 60 dias pedindo a vacinação preventiva do rebanho, mas lamentavelmente o Governo Federal protelou essa decisão até a doença chegar ao Estado. O que aconteceu foi o desejo do governo federal expresso desde o início do processo, ou seja, de isolar o RS. Nós não aceitaremos esse isolamento”, disse.
O secretário afirma que o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa apresenta pontos frágeis e que devem ser modificados. “Não é possível que o RS continue servindo de escudo aos outros estados brasileiros e seja prejudicado economicamente em nome dessa política equivocada”, declarou.
fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul, adaptado por Equipe BeefPoint