O índice mensal de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado nesta quinta-feira (4/6), apresentou queda de 1,4% em maio ou 2,4 pontos na comparação com abril, para 166,8 pontos. O resultado representa uma retração de 20,7% (43,6 pontos) ante o apurado em igual mês do ano passado. Cereais e produtos lácteos foram os responsáveis pela maior parte do declínio, embora os preços das carnes também tenham caído. A média de maio coloca o índice no menor nível desde setembro de 2009.
O Índice de Preços de Alimentos da FAO acompanha cinco grupos de commodities em mercados internacionais: cereais, carnes, laticínios, óleos vegetais e açúcar.
O índice de carnes alcançou 171 pontos em maio, queda de 1% (1,7 pontos) com relação a abril. Os preços menores para exportações de carnes dos Estados Unidos continuam pesando sobre o índice. No geral, os preços internacionais de carne bovina e ovina caíram, enquanto os preços de carne de frango e suína tiveram pouca mudança. No caso da carne de aves, as restrições às importações impostas por alguns países devido aos surtos de influenza aviária, altamente infecciosa, em alguns estados dos Estados Unidos também influenciaram os preços. Após declinar desde junho de 2014, os preços da carne suína se mantiveram estáveis em abril e maio, com os preços europeus particularmente estabilizando.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.