Pesquisa canadense mostra que o consumo de carne não aumenta os níveis de colesterol
7 de junho de 2001
Especialista considera aftosa sob controle no RS
11 de junho de 2001

Mercado chinês deve reabrir em um mês

Exportadores brasileiros de frangos, suínos e bovinos iniciaram as negociações para finalizar um acordo sanitário e comercial com o governo chinês, que suspendeu as importações de 14 países desde meados de maio. Os frigoríficos, que antes vendiam suas carnes para a China via Hong Kong, devem passar por um processo de habilitação para a retomada das exportações. Em reunião com o representante do Conselho Superior do Estado chinês, Ismael Amat, empresários e diplomatas brasileiros negociaram a vinda de uma missão veterinária chinesa para a habilitação sanitária imediata dos frigoríficos nacionais.

Segundo diplomatas e empresários, o governo de Pequim decidiu fechar as portas às carnes brasileiras por três motivos. Primeiro, porque a China ainda negocia seu ingresso na Organização Mundial do Comércio (OMC) e a medida serviria para sinalizar aos futuros parceiros comerciais uma atitude de respeito às regras internacionais. Depois, porque a China é um grande produtor de frangos e há forte pressão interna para dificultar a entrada desses produtos no país.
A China também alega resquícios da doença “New Castle” nos frangos do Estado do Rio de Janeiro e não aceita o princípio de regionalização adotado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) para não aceitar o produto fluminense.

Os chineses devem chegar ao país nos próximos 15 dias. “Calculamos que em 30 dias teremos o caminho novamente aberto para nossos produtos”, afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Exportadores e Produtores de Frangos (Abef), Claudio Martins.

fonte: Gazeta Mercantil (por Mauro Zanatta, com colaboração de Daniel Rittner), adaptado por Equipe BeefPoint

Os comentários estão encerrados.