“O Mercosul deve realizar um plano integral de luta contra a aftosa”, disse o ministro da Pecuária e Agricultura do Uruguai, Gonzalo González. “Quando nós falamos, na última reunião de ministros do Mercosul, sobre gerar uma auditoria permanente para a febre aftosa, também falamos de um projeto que permita o desenvolvimento da luta contra a enfermidade em toda a região”, disse.
As expressões do ministro seguiram as manifestações do presidente do Uruguai, Jorge Battle, que chamou os países do Mercosul para ajudar na erradicação da aftosa na Bolívia.
Gonzáles disse que a aftosa “é endêmica na Bolívia”, sendo por isso necessário isolar esse foco. O ministro afirmou também que será feito um planejamento formal sobre o que é necessário para combater a enfermidade com êxito.
O ministro uruguaio disse que um plano integral anti-aftosa em toda a região “é uma idéia que faz parte de uma agenda de trabalho que está sendo desenvolvida. O Tratado da Bacia del Plata, que leva adiante a luta contra a aftosa na região do Mercosul incorporou recentemente o Chile e a Bolívia, que já trabalham conosco”, disse González.
Trajetória
Segundo o presidente Battle, “a aftosa nasce em Beni, na Bolívia, e de lá passa ao Paraguai, nas fronteiras com o Brasil, e de lá pode chegar ao sul, tanto no Rio Grande do Sul, como através de Formosa às províncias do norte argentino, chegando à fronteira com o Uruguai”. O Uruguai, em cuja fronteira com o Brasil detectou-se em outubro de 2000 um foco da enfermidade, recuperou a qualificação de país livre de aftosa sem vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).
fonte: Ambito Financiero, por Equipe BeefPoint