Ministério nega embargo a sêmen canadense

O Ministério da Agricultura brasileiro nega as informações que têm surgido sobre o embargo às importações de bovinos vivos, sêmens e embriões do Canadá. O Departamento de Defesa Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) informou que “encontram-se permitidas as emissões de autorizações de importações para as mercadorias mencionadas, sem prejuízo das garantias sanitárias definidas nos respectivos modelos de Certificado Zoossanitário Internacional em vigência”.

“Não havia qualquer comunicado oficial, mas fontes do ministério afirmavam que havia estudos para suspender as importações de animais vivos e embriões, mas permitindo a compra de sêmen”, afirma Donário Lopes de Almeida, diretor da ABS Pecplan e presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Segundo Almeida, importações de sêmen foram autorizadas no início desta semana.

O embaixador do Canadá no Brasil, Pierre Junot, reuniu-se na sexta-feira com funcionários do ministério e foi informado que o embargo permaneceria até a finalização de uma avaliação do risco de existência da doença da ‘vaca louca’ no Canadá. O porta-voz da Agência de Inspeção Alimentar do Canadá, Jim Hunter, disse que a notícia do embargo foi dada verbalmente pelo governo brasileiro. Segundo Hunter, as exportações de gado vivo, sêmen e embriões ao Brasil não eram mais permitidas, veto que vale também para os EUA.

No início do ano, o Canadá suspendeu por um mês a compra de carne enlatada brasileira, alegando que o gado brasileiro poderia estar contaminado com a doença da ‘vaca louca’. Até hoje, nenhum caso da doença foi registrado no País. Uma vaca infectada, importada da Inglaterra, foi identificada no Canadá no início dos anos 90.

fonte: Gazeta Mercantil (por Cynthia Malta e Ellen Cordeiro), adaptado por Equipe BeefPoint