Veterinários da União Européia (UE) devem chegar a Porto Alegre na próxima segunda-feira, para a realização de uma auditoria no sistema de combate à aftosa no Rio Grande do Sul. As autoridades européias irão se basear neste relatório para retomar as importações da carne gaúcha a países europeus. O comércio está suspenso desde que foi detectado o retorno da doença no Rio Grande do Sul.
Segundo o chefe do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Paulo Lourenço da Silva, os especialistas visitarão, até o dia 22 de junho, municípios onde foram registrados focos da doença, dois frigoríficos habilitados para exportar e alguns postos de fronteira.
Um dos municípios será Santana do Livramento, local do primeiro foco, em 5 de maio. A idéia é verificar as medidas sanitárias adotadas para evitar a disseminação do vírus. Nos frigoríficos, será avaliado o sistema de sanidade aplicado no processamento das carnes destinadas à exportação. Já nos postos de fronteira, a intenção é examinar a eficiência das barreiras sanitárias e as medidas de desinfecção adotadas.
Ontem, a Secretaria da Agricultura confirmou clinicamente a doença em 10 bovinos de duas novas propriedades em Rio Grande, elevando para 21 o número de focos de febre aftosa no Estado. As propriedades estão dentro da zona tampão, no raio de 25 quilômetros da área focal. Por isso, a confirmação não preocupa os técnicos, que ainda consideram a evolução da doença controlada. Dos 21 focos, 16 foram confirmados laboratorialmente.
fonte; Gazeta Mercantil (por Ayr Aliski e Luiz Guimarães) e Zero Hora, adaptado por Equipe BeefPoint