Ingleses estudam método de controle da malária
11 de junho de 2001
MA envia novo lote de vacinas para o RS
13 de junho de 2001

Organizações mundiais discutem a propagação da ‘vaca louca’

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional de Epizootias (OIE) discutiram ontem, em Paris, os riscos da propagação mundial da doença da “vaca louca”, devido à liberação do comércio mundial gerado pela globalização. O assunto estará em discussão até a próxima quinta-feira entre membros das três organizações.

“Não se pode negar que animais vivos potencialmente infectados e alimentos humanos e animais potencialmente contaminados já ultrapassaram as fronteiras dos países onde foi oficialmente reconhecida a ocorrência da encefalopatia espongiforme bovina (EEB)”, disse o diretor executivo de enfermidades transmissíveis da OMS, David Heymann. Segundo ele, é extremamente urgente que sejam tomadas medidas em escala mundial porque, com a generalização do comércio, muitos países que recebem alimentos potencialmente contaminados não fazem análise de riscos e não têm capacidade de vigilância sobre a propagação da enfermidade.

Heymann disse que desde a identificação da EEB, em 1986, ficou claro que o potencial da enfermidade para atravessar as barreiras das espécies e infectar os humanos foi subestimado. “O agente não foi definitivamente indentificado, não temos uma forma de detectar se as pessoas ou alimentos estão contaminados, não conhecemos o período de incubação e não sabemos quanta gente morrerá da versão humana da doença da vaca louca”, disse ele.

Importância

O diretor geral da OIE, Bernard Vallat, concordou que a luta contra essa enfermidade é e deve ser considerada prioritária pelas três organizações, devido ao risco de uma possível propagação até para países distantes da origem da doença, além do fato de se constituir em uma ameaça para a saúde pública. Além disso, contribui para diminuir a confiança das pessoas na comunidade científica.

Vallat lembrou que o Código Zoossanitário da OIE contém um capítulo que determina que se evite a difusão da enfermidade através de exportações de animais e de produtos derivados, e manifestou sua esperança de que a publicação dos resultados dessa conferência contribua para melhorar a comunicação internacional sobre os riscos vinculados à EEB.

O diretor da Divisão Sanitária da FAO, Samuel Jutzi, afirmou que o trabalho que deverá ser feito é enorme. Segundo ele, as forças do livre comércio não levaram em conta os fatores biológicos e ecológicos para evitar os riscos de propagação da epidemia, o que leva à necessidade de uma regulamentação mais severa. “Principalmente levando-se em consideração que há a expectativa de que a produção de carne dobre nos próximos 20 anos”, disse ele. “A liberação do mercado e a globalização podem, na ausência de uma regulamentação mais reforçada, contribuir com a propagação mundial da EEB, amplificando os riscos”, concluiu ele.

fonte: O Beef Shopping Bertin, unidade de negócios independente nas Indústrias Bertin, vem apresentando bons resultados ao investimento feito pela rede nos mercados norte e noroeste do Estado de São Paulo. A unidade de Ribeirão Preto já registra 5 mil vendas mensais em seis meses de funcionamento. O índice está pouco abaixo das seis mil vendas/mês observadas na unidade de Lins, que opera desde 1992, e na unidade paulistana de Alphaville, que começou em 95 junto ao entreposto de distribuição do frigorífico.

“A loja de Ribeirão Preto, inaugurada em novembro do ano passado, é justamente o piloto de formatação para a rede, porque as de Lins e de Alphaville tinham começado junto a outras estruturas das indústrias”, diz o gerente da unidade, Fábio Anequini.

As vendas respondem por um faturamento médio de R$ 500 mil mensais em cada unidade, justificando os planos de expansão para mais quatro ou cinco unidades que deverão ser instaladas a partir do próximo ano em cidades médias e grandes. Anequini espera ainda incremento na comercialização como resultado da campanha que mostrará preços acessíveis, “embora as lojas tenham layout diferenciado, como butiques de carnes, com a garantia da procedência e da qualidade do maior abatedouro e exportador de carnes do País”.

fonte: AmbitoWeb, adaptado por Equipe BeefPoint

Os comentários estão encerrados.