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Pasteurização eletrônica de alimentos tem boa aceitação nos EUA

O uso de irradiação nos alimentos, como forma de garantir a segurança alimentar, continua enfrentando resistência dos consumidores e dos processadores de alimentos, apesar de ter sido aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) e apoiado por cientistas e comunidades de saúde pública.

Existe, porém, um outro método usado para prevenir infecções por microrganismos presentes nos alimentos que está ganhando cada vez mais a atenção dos membros do setor. O sistema consiste na aplicação de raios de elétrons e raios-x nos alimentos, a fim de destruir bactérias como Listeria, Salmonella, Campylobacter e outro patógenos que podem estar presentes em alimentos.

Esse processo, chamado de “pasteurização eletrônica”, superou todas as objeções feitas à irradiação, e é destinado a extensivas aplicações na indústria de alimentos. A emergência da E.coli O157:H7 como um patógeno que pode potencialmente afetar a segurança de alimentos como carne, entre outros, criou uma situação favorável para que esse processo fosse aceito entre os processadores de alimentos – que têm a responsabilidade legal pelos mesmos – e pelos consumidores, que estão demandando cada vez mais alimentos seguros e livres de patógenos transmissores de doenças.

Esse processo vem ganhando espaço pela sua eficácia, além de seus baixos custos e pela conveniência de seu uso. A companhia SureBeam Corp., nos Estados Unidos, está liderando os contratos para a criação de unidades de pasteurização, e está promovendo a tecnologia através de joint ventures com processadores de carne bovina e de frango. Outra companhia, a Biosterile Technology, está introduzindo o sistema denominado de Nutribeam, para a aplicação em carnes e vegetais.

fonte: Meating Place (por Simon Shane), adaptado por Equipe BeefPoint

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