A Associação dos Produtores de Bovinos do Canadá (Canadian Cattlemen’s Association – CCA) informou que o risco da febre aftosa atingir o território canadense é mínimo, enquanto forem tomadas todas as medidas de precaução necessárias. Uma delas é manter longe das propriedades rurais qualquer pessoa que tenha estado em países com a enfermidade nos últimos 14 dias, e, caso seja necessária a sua entrada na fazenda, haverá uma verificação de que seus sapatos, roupas e equipamentos foram corretamente desinfetados.
“Muitos países do mundo tem a febre aftosa, e nós conseguimos nos manter livre por quase 50 anos”, disse Carl Block, presidente do Comitê de Saúde Animal da CCA. “Com a grande divulgação de informações sobre a doença e o aumento da vigilância nos pontos de entrada no Canadá, nós temos agora um risco ainda menor de apresentarmos focos, comparado ao passado”.
Blocks disse que não é possível barrar o movimento de pessoas entre o Canadá e os países que têm febre aftosa. “Não podemos nos esquecer de que não estamos falando apenas na Europa. A febre aftosa existe em muitos países do mundo, incluindo a Índia, a China e parte da América do Sul, África e Ásia. Nós não podemos simplesmente nos isolar do resto do mundo”.
Blocks disse também que a precaução mais importante consiste em convencer as pessoas da ameaça da doença, para que não ocorra contrabando de carne ou outros produtos agrícolas para dentro do Canadá. O contrabando pode acarretar uma multa de US$400, além de ação na justiça por delito grave. A indústria de carnes do Canadá pretende multar todos aqueles que quebrarem esse regulamento.
Segundo a CCA, essas medidas extras de precaução foram tomadas para garantir que a enfermidade não acometa os animais do Canadá. Além disso, a associação informou que essas medidas deverão ser mantidas, mesmo após o controle dos focos da doença na Europa.
fonte: Canadian Cattlemen’s Association (CCA), por Equipe BeefPoint