Um relatório que informa sobre a contaminação da carne moída dos EUA com bactérias pode aumentar a confusão dos consumidores com relação à segurança alimentar, disseram membros da indústria de carnes do país, acrescentando que a boa notícia é que as bactérias encontradas não são do tipo que comumente estão associadas a intoxicações alimentares.
A indústria alega que a segurança é sua prioridade número um e que a carne moída atualmente é mais segura do que jamais foi, com uma redução de mais de 90% em bactérias como E.coli O157:H7 e reduções significantes de salmonela nos últimos anos. Segundo a indústria, a única coisa útil do relatório foi informar que toda carne moída deve ser bem cozida antes de ser consumida.
Outros especialistas estão preocupados que o relatório e a subsequente cobertura da mídia leve os consumidores a acreditar erroneamente que a carne bovina orgânica e/ou produzida a pasto é mais segura, levando-os a achar que não precisam cozinhar corretamente. Além disso, o termo “sustentável” no relatório seria incorreto, já que os termos “orgânico” e “produzido a pasto” são comerciais e não um indicador preciso de sustentabilidade ou segurança da carne.
Com relação à tênue relação entre o método de produção e bactérias resistentes a antibióticos no estudo, não houve indicação de que foi verificado se qualquer amostra de carne realmente veio de animais que receberam ou não antibióticos. Só porque foram rotuladas como produzida a pasto ou natural não necessariamente significa que não receberam antibiótico.
Fonte: Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.