Será definido hoje o cronograma de abate sanitário dos animais que tiveram contato com bovinos contaminados pela febre aftosa no Rio Grande do Sul. Os bovinos das propriedades vizinhas às áreas infectadas serão rastreados e também poderão ser abatidos em frigoríficos, sob controle técnico e com aproveitamento comercial da carne. O produto será desossado, maturado e vendido apenas no Rio Grande do Sul.
De acordo com o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados (Sicadergs), a Europa absorve 50% das exportações do produto “in natura” do Estado. A liberação pode ajudar a reabrir outros mercados importantes, como Chile e Israel.
“Acredito que em 30 dias poderemos pedir a reabertura das exportações”, disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Rui Vargas, após reunião com os veterinários europeus que inspecionaram o combate à doença no Estado. Até a conclusão da sorologia, em 60 dias, o ministério certificará para venda externa só a carne de animais de regiões sem focos.
fonte: Valor Online (por Sérgio Bueno), adaptado por Equipe BeefPoint