Segundo estimativas do Observatório do Clima, em 2013, o Brasil foi o quarto maior emissor mundial (7%) de gases de efeito estufa (GEE), atrás apenas da China (11%), da União Europeia (8,2%) e dos Estados Unidos (7,7%), informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A pecuária de corte responde pela maior parte das emissões de GEE decorrentes da fermentação entérica. Esse processo pode ser compensado pela recuperação de pastagens degradadas. O declínio de 22,8% das emissões provenientes da fermentação entérica no Estado de São Paulo decorre da redução de 30,0% no rebanho bovino. Nota-se que houve redução no número de hectares com pastagem cultivada e uma tendência à estabilidade nas áreas de pastagem degradada.
O declínio na criação de bovinos e na área de pastagem cultivada não é visto com bons olhos para a economia paulista. Uma estratégia para minimizar esses problemas exige maiores esforços nas políticas setoriais de incentivos à integração lavoura-pecuária (ILP), uma vez que essa técnica pode reverter os efeitos econômicos decorrentes do declínio do rebanho paulista, concomitantemente à redução das emissões dos poluentes causados pela fermentação entérica, proporcionando mais diversidade à agropecuária paulista.
Fonte: Instituto de Economia Agrícola, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.