Os governos europeus pretendem reforçar o controle sobre subprodutos de origem animal, alguns dos quais considerados responsáveis pela disseminação da doença da “vaca louca”, a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), e de outros alertas de saúde alimentar. As mudanças propostas ainda precisam ser aprovadas pelo Parlamento Europeu.
As mudanças vão banir o “canibalismo” na ração animal. Além disso, vão introduzir monitoração e rastreamento mais rigorosos de subprodutos de origem animal, a um custo anual previsto em 1,5 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão). Os ministros também pretendem ampliar um veto imposto no ano passado sobre o uso de farinha de carne e ossos na ração de suínos e aves. A proibição destes ingredientes para ruminantes, como bovinos e ovinos, vigora deste 1994.
Ontem, uma ação iniciada há dois anos pelo Reino Unido para obrigar a França a abrir seu mercado à carne bovina inglesa foi enviada ao mais alto tribunal europeu. Uma decisão sobre o caso ainda pode levar meses. A França se recusa a aceitar uma decisão de 1999 da União Européia, que liberou a importação de carne bovina britânica, após três anos de proibição. A França argumenta que o produto ainda pode estar contaminado pela doença da “vaca louca”, cuja variante em humanos já fez mais de 100 vítimas na Europa.
fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint