12 de junho de 2009

Código Florestal e o Agronegócio: a opinião do leitor

Marcello, parabéns pelo artigo. Você abordou com clareza um dos pontos centrais da reforma do Código Florestal, incluir ou não as áreas de preservação permanente na reserva legal, com números gerados pelos dois lados envolvidos (bastante próximos por sinal). A proximidade dos números do Ipam e da Embrapa me lembrou os cursos de negociação (ou resolução de conflitos, como prefiro) em que se ensina que é preciso haver uma "zona de acordo possível" para o conflito se resolver. Os números parecem indicar que há.
9 de junho de 2009

Celulose: Uma fábrica de adubo na fazenda?

O homem quando mais se aprofunda nas pesquisas e descobertas, admira a simplicidade, mas também tem horas em que se apavora com a complexidade das tramas interligadas que possibilitam e, no mesmo tempo, podem ameaçar a vida na terra; os segredos são gradualmente sendo revelados e mostram que tudo que não inclui o orgânico não tem mais vez. Porém sentimos que precisamos de muito mais informação, pesquisas e estudos e espero que principalmente as instituições de ensino e da pesquisa abraçam este assunto com a atenção que ele merece, porque mais uma vez parece que temos as chaves de ouro em nossas mãos para que possamos entrar de vez no mundo da microbiologia da terra!
9 de junho de 2009

Gestão de interfaces: novas perspectivas para a consultoria agropecuária

Ao analisar as notícias sobre o andamento do setor da agropecuária no ambiente turbulento da crise global chegamos à conclusão de que a produção primária no Brasil resiste melhor que a maioria das outras atividades. Essa avaliação positiva permite voltar o foco do negócio na construção dos alicerces para uma bovinocultura cada vez mais competitiva. A tendência ascendente do ciclo do boi ajuda no objetivo de preparar o salto qualitativo que a agropecuária empresarial precisa completar nos próximos anos.
5 de junho de 2009

Achando pelo em ovo

Atualmente no mundo a preocupação com as mudanças climáticas está ocupando discussões, planejamentos e ações em todas as nações, já que esta diariamente afeta milhares de consumidores dos nossos alimentos de maneira trágica e até mesmo fatal. No Brasil os exemplos práticos destas tragédias são: engenharias de barragens sendo destruídas pela natureza, aviões projetados para resistir a turbulências atômicas sendo desintegrados em zonas de convergências tropicais, a região sul secando, a norte e nordeste inundando. Com todo este dinamismo preocupante no mínimo é revoltante quando nossos ditos representantes do poder público e privado ficam procurando culpados por este amadorismo que vem sendo praticado a décadas no campo e não encontram a solução efetiva dos problemas.
13 de maio de 2009

Cadeia bovina: a crise pode ser uma oportunidade

A experiência vivida, nos últimos cinco anos, mostra que a falta de coordenação entre os agentes é uma das maiores ameaças à melhoria da competitividade do setor, no Brasil. Para ilustrar essa observação, basta mencionar aqui alguns fatos que influenciaram profundamente o desenrolar da recente crise.
12 de maio de 2009

Desenvolvimento com democracia no campo

Em pleno século XXI fazer Reforma Agrária ao moldes do século XIX, pela força, está totalmente fora de moda e de alcance. A sociedade de hoje, com muito mais acesso à informação pela mídia em geral e pelo avanço da Internet, está mais preparada que a de 25 anos atrás, quando o MST começou.
7 de maio de 2009

Ousadia com o boi

Tem uma hora em que fazemos a seguinte pergunta: "eu vou ficar para sempre dependendo dos frigoríficos, ou posso fazer alguma coisa para mudar este situação e minimizar a chance de sofrer um calote"? Hoje, mais do que nunca, é necessário levar a fidelização dos clientes e fornecedores muito a sério e em vez de funcionar como uma verdadeira central de desmantelamento de carcaças oriundos de qualquer origem, tentar ser um parceiro dos fornecedores da matéria prima que foram previamente escolhidos pela indústria.
5 de maio de 2009

O agronegócio e o mercado interno na luta contra a crise

É interessante observar que, no contexto da turbulência econômica mundial, a agropecuária tenha ocupado lugar de destaque no resultado do PIB brasileiro em 2008. Avançou 5,8%, enquanto a alta acumulada da indústria foi de 4,3%, seguida pelos serviços (4,8%), conforme divulgou recentemente o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Até mesmo nos últimos três meses de 2008, quando se verificou a internacionalização da crise e a manufatura caiu 2,1%, o setor cresceu 2,2% em relação ao mesmo período de 2007. A análise desses números mostra ser a produção do campo decisiva para que o Brasil supere a presente conjuntura negativa, uma das mais graves da história do capitalismo.
28 de abril de 2009

Balanço da pecuária de Rondônia

Após apresentar redução em 2007, novamente o rebanho bovino de Rondônia voltou a crescer em 2008, totalizando 11,182 milhões de cabeças na última campanha de vacinação de novembro. O crescimento foi de 1,5% no período. Mantida as atuais técnicas de produção, a expectativa é que o rebanho permaneça estabilizado entorno de 11 milhões de cabeças.
16 de abril de 2009

A arroba de boi gordo em 2009 vai a R$90?

Sem dúvida, estes resultados não vão se repetir em 2009, mas também não irão baixar a patamares muito inferiores a ponto de gerar uma crise profunda na pecuária por um longo período. Os primeiros sinais de recuperação começaram a mostrar a realidade de estoques internacionais praticamente zerados.
15 de abril de 2009

Encontros e desencontros da crise

Volto a afirmar uma vez mais: "não há crise de demanda para o agronegócio brasileiro, o que se observa é uma alta taxa de demanda reprimida, seja em função da crise creditícia, seja pelo efeito psicológico que essa crise causa nos consumidores dos nossos produtos de consumo direto".
9 de abril de 2009

Gestão criativa faz a diferença

A meu ver, o determinante no lucro é o gerenciamento, isto é, o fator que mais interfere no seu lucro é você mesmo. Ainda que não pareça, essa é uma boa notícia. Afinal, você não pode fazer chover e, como indivíduo, não consegue mudar, sozinho, as normas do governo ou os preços das mercadorias. O que está a seu alcance é tomar decisões que posicionem o seu negócio, dirigindo-o eficazmente no ambiente econômico, político, social e biológico em que vivemos.