Só o manejo correto de pastagens em áreas degradadas no Brasil poderia evitar a emissão de 80 milhões de toneladas de CO2 equivalente ao ano. O valor é maior do que as emissões industriais brasileiras que, de acordo com o último inventário, feito em 2005, foram de 78 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Os números foram calculados pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), parceiro do Centro de Estudos em Sustentabilidade Fundação Getúlio Vargas (GVCes) em um relatório lançado nesta terça-feira sobre as emissões do setor agrícola.